Ginecomastia: Descubra os Mitos e Verdades sobre a condição

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Conforme um relatório divulgado pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), em um período de cinco anos, o número de homens buscando por procedimentos estéticos mais que dobrou, passando de 72 mil para 276 mil cirurgias. Sob esse contexto, a Ginecomastia se estabelece como a segunda cirurgia mais desejada pelos homens brasileiros, ficando atrás apenas  da Blefaroplastia, cuja finalidade é rejuvenescer o olhar. 

A seguir, falaremos sobre mitos e verdades envolvendo a Ginecomastia, a fim de tirar todas as dúvidas dos indivíduos que desejam realizar o procedimento cirúrgico. 

Afinal, o que é Ginecomastia?

Inicialmente, convém conceituar o que é Ginecomastia antes de nos ater aos mitos e fatos envolvendo a cirurgia. Em síntese, essa condição é responsável por aumentar consideravelmente o tamanho das mamas de indivíduos do sexo masculino. 

Apesar desse procedimento cirúrgico ainda ser desconhecido por muitas pessoas, uma pesquisa feita pelo Hospital Santa Virgínia, em São Paulo, apontou que cerca de 40% da população masculina sofre com essa condição – que pode afetar seriamente a autoestima do homem. 

O que causa a Ginecomastia?

Devido a pluralidade de indivíduos que relatam esse problema, pode-se apontar mais de um fator catalisador do transtorno. Embora o principal agente causador seja o desequilíbrio hormonal, fatores como a obesidade, insuficiência renal e infecções nos testículos têm se mostrado importantes para o desenvolvimento do distúrbio.

Mitos e verdades sobre a Ginecomastia

Como se sabe, há um forte estigma relacionado ao público masculino e procedimentos estéticos. Por isso, a fim de ampará-los no que diz respeito ao acesso à informação, decidimos listar mitos e verdades sobre a Ginecomastia. 

Ginecomastia não tem cura

Mito. Apesar de se tratar de uma condição genética, a Ginecomastia possui um tratamento próprio. Entretanto, dependendo do grau, o uso de medicações não é o suficiente. Dessa forma, casos mais graves devem ser resolvidos com cirurgia para retirar o excesso de mama.

O uso de anabolizantes pode desencadear essa condição

Verdade. O que muitos não sabem é que o uso contínuo de anabolizantes pode culminar no aumento do tecido mamário graças aos hormônios contidos nessas substâncias. 

É possível tratar a Ginecomastia com a mudança de hábitos

Verdade. Pacientes que apresentam a Ginecomastia neonatal ou puberal podem, sim, tratar essa condição através da implementação de hábitos saudáveis. No entanto, como apontado anteriormente, isso dependerá do tipo e grau do distúrbio. Por isso, é fundamental consultar um especialista para entender qual é o tratamento ideal para você.

A lipoaspiração é um tratamento eficiente

Mito. É verdade que a lipoaspiração é uma cirurgia plástica que remove o excesso de gordura em certas áreas do corpo, todavia, ela não é indicada para este tipo de cirurgia. Isso porque estamos falando de uma condição que está diretamente relacionada ao aumento das glândulas mamárias, e não de gordura. 

Nesse sentido, embora a lipoaspiração possa, de fato, reduzir o volume das mamas, ela não é capaz de tratar definitivamente a Ginecomastia. Para isso, é necessário uma cirurgia que tenha como foco a retirada do tecido mamário.

O pós-operatório da Ginecomastia é lento e doloroso

Mito. Assim como o pós-operatório de toda cirurgia plástica, é comum sentir desconforto após o procedimento; contudo, as dores são mínimas e, normalmente, o cirurgião indica uma medicação própria para ajudar na recuperação do paciente.

Quem pode fazer Ginecomastia?

Como apontado acima, essa condição tem uma natureza essencialmente genética e, por isso, é indicada para homens acima dos 18 anos de idade, a fim de evitar novas intervenções cirúrgicas no futuro. Vale lembrar que, apesar do procedimento não possuir um pós-operatório difícil e doloroso, atividades físicas moderadas são recomendadas apenas a partir dos primeiros 30 dias de cirurgia.

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